sábado, 29 de junho de 2013

Acabo de receber um "bote venenoso" de um militante

Acabo de receber um "bote venenoso" de um militante, por não concordar cem por cento com o seu ponto de vista. Mais cedo, fui excluído por alguém, do outo lado, pelo mesmo motivo.
Não é à toa que tenho horror a fundamentalismos de qualquer naipe, religioso, cultural, racial ou político. NINGUÉM  tem a verdade inteira, até porque ela é maleável, condicional e contextual. Todo absolutismo tende a ser fascista, excludente e perigoso. 
Por isto, sempre digo: creio nos crentes, não nas crenças. Quando as crenças deixam de ser recursos para o bem estar das pessoas em geral, de todos os lados e meio lados, elas se "demonizam", ficam idiotizadas e passam a excluir.
Essas crenças absolutas fazem listas didáticas de isto sim, aquilo não, colocam cabrestos, repetem palavras de ordem e velam a capacidade individual de raciocínio e questionamento, aí surge o "povo", esta besta fera de mil cabeças devoradoras.
Estou sem entusiasmo e ressabiado com muita coisa das manifestações que correm pelo Brasil e, mais ainda, com as reações oficiais e contrárias a elas.
O que podia ser um momento de reconstrução está virando um balaio de slogans de um lado e, de teorias de conspiração dos dois lados. Uma pena!
Onaldo

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Neymar é o nome da hora no Brasil

Neymar é o nome da hora no Brasil. Ele está em tudo e em todas conversas. A mim, que não acho muita graça em futebol me apeteceria ter outros nomes para badalar. Gostaria de sair da cacofonia Pelé, Ayrton Senna, Neymar etc. Queria alguém que tivesse grandes ideias na área política, que descobrisse um método para acabar com o analfabetismo funcional do País, que resolvesse a questão crônica da seca no Nordeste, que sanasse o gargalo da saúde, que fizesse avanços científicos, que ganhasse um Nobel, algo assim me entusiasmaria! Mas quá, cadê um tal?! Continuamos aplaudindo jogadores de futebol e esperando a copa do mundo e as olimpíadas como se fossem a refundação do Brasil! Pobres de nós!
Onaldo

sábado, 1 de junho de 2013

Quando fomos roubados

Quando fomos roubados, ao chegar a polícia, a primeira coisa que me disseram foi: "Não se deve abrir a porta para qualquer um!"
Ora, não é obrigação do Estado fazer com que esse "qualquer um" não exista?!!
Não pagamos um preço exorbitante em impostos e salários altos aos nossos "representantes", para criarem meios de se evitar que uma pessoa vire "qualquer um"?! 
Por mais revoltado que eu esteja, não penso que devamos rotular uma pessoa de "qualquer um", menos ainda, matar esse tal, como muitos acham necessário. 
O problema é bem mais complexo! Se existem culpados os primeiros são as igrejas, que falham escandalosamente em criar uma sociedade cristã. Obrigação sua, já que gritam aos quatro ventos que o Brasil é um País cristão e, não pode aceitar gays em seus direitos plenos. Onde está o cristão do Brasil?? Eu adoraria ver!! 
A outra culpa é do Estado, que não fez um planejamento familiar adequado, que forneceu educação de quinta, pagando salários de miséria aos professores e oferece um péssimo exemplo de impunidade, corrupção e cinismo!
Esse "qualquer um" somos nós, que pagamos o Estado por segurança e recebemo em troca, instruções de seus agentes para ficarmos presos em casa, carregarmos a bolsa na frente, evitarmos lugares suspeitos etc. Enfim, entrarmos num buraco e fecharmos a porta, só deixando uma fresta para passar o dízimo e os impostos, claro.
Onaldo